segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

campanha contra o preconceito

A cidade de Lisboa decidiu juntar-se ao universo dos pensantes e apoiou uma campanha contra o preconceito. Ou seja, pela cidade, nos locais mais públicos, pode ser visto, por exemplo, um cartaz onde está escrito «Se a tua mãe fosse lésbica mudava alguma coisa?» Ora, as respostas a esta publicidade foram recheadas de uma humanidade e inteligência tal que não resisto a partilhar algumas.
Temos a resposta: "Acho esta publicidade muito ofensiva"
O que isto quer dizer? Vamos analisar: Das 9 palavras que compõem esta publicidade alguma tem de ser ofensiva... será "Se"? Pode ser, dá uma sensação de incerteza! Será "mudava"? Ninguém gosta de mudanças, implica mexer e tal e dá trabalho! Será "mãe"? Ora é isso mesmo, o "filho da mãe" é um conjunto de palavras feias, ainda mais quando se substitui "mãe" por a outra palavra que começa com um "p" e acaba em "a" e no meio tem "ut".
Pronto, este mistério tá resolvido!

Temos a resposta: "Ai mudava qualquer coisa"
O que isto quer dizer? Vamos analisar: Primeiro o rapaz para começar a frase com "ai" deve ser completamente acertado naquilo que vai dizer, depois o "qualquer coisa" é mesmo o que se diz quando se sabe do que se fala, quando se pensou no que se fala e quando se tem muitas coisas inteligentes para dizer!
Pronto, mais outro resolvido!

Temos a resposta: "Claro, eu não tinha nascido"
O que isto quer dizer? Vamos analisar: Antes demais, eu tenho de dizer que esta resposta me fez crer que estamos perante alguém completamente culto e dotado de uma enorme inteligência! Porque é mesmo isso que a frase da publicidade quer dizer, atão não! Mas olha que... não tinha sido mau de todo... isto é, a não existência deste ser.
E outro mistério resolvido.

Também não se pode esquecer as "não é coisa de Deus" e afins, isto vindo de pessoas que, ou nunca leram a bíblia ou não se lembram que Deus escolheu uma prostituta para o acompanhar até à cruz e que disse para nos amar-mos uns aos outros, entre outras coisas assim sem importância, ao que parece!

É certo que a ignorância é uma benção, mas precisa ser assim tanta?!!

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

estrada, estradinha e estradona

Gosto bastante de conduzir...ó sim... na estradinha pequenina e atafulhadita de carros que andam a 30 [km/h] numa zona de 120 [km/h], que utilizam a sinalética apropriada (vulgo pisca) para a esquerda quando pretendem virar para a direita, ou até nem virar para lado nenhum, mas é tão bom deixar os restantes indivíduos desnorteaditos!
Também gosto bastante daquele grupinho, que deve ter estado com muito mais atenção que eu nas aulas de condução, onde explicaram que a faixa da esquerda é para usar ininterruptamente, mesmo quando existe uma fila de carros a tentar desesperadamente ultrapassar!
E aqueles que não dão o sinal onde vão sair nas rotundas, deixando os outros à espera (sim porque ninguém tem mais nada que fazer e é tão giro olhar para os carritos) ou, ainda mais, daqueles que fazem a rotunda toda por fora, várias vezes mais que uma vez!
Gosto... gosto mesmo... nessas alturas a estradona é tão... estradona!