quinta-feira, 27 de junho de 2013

a linha

Sabes, faz bastante tempo atrás, tentei explicar a um amigo meu porque é que ele nunca passaria de amigo a namorado.
Disse-lhe, com a maior ternura que me foi possível (ela não abunda muito por estas bandas) que tinha usdo uma frase num determinado contexto e que, a partir daí ele já tinha passado a linha para o outro lado.
- A linha? - perguntou-me ele.
Tentei explicar-lhe... as mulheres (vá... eu!) tenho uma linha, esta linha separa os amigos, que nunca passarão a ser mais que amigos, mesmo que o mundo acabe e só existam duas pessoas para procriar e coisa e tal, de... todos os outros.
 Existe o lado das possibilidades, quer eu tenha pensado nisso ou não (a maior parte das vezes é óbvio que não), dado que também não conheço todos os homens do mundo e arredores, mas que existem e estão ali... assim... só.
E existe o lado daqueles que pisaram a linha.
É injusta a linha, eu sei, não existe nada predefinindo que possam ou não possam dizer ou fazer. E, como tentei explicar ao meu amigo, não existe volta a dar à coisa. Não se trata de pedir desculpa ou da coisa ser tão má que vá para o inferno... nada disso... é ainda pior... a mais pequenina coisa no mais simples local na mais normal das situações e... pronto... lá se passou para o outro lado da linha!